Eaí, pessoal! Trago
para vocês um tema muito recorrente no mundo atual: separação dos pais. É bem
provável que vocês tenham alguns amigos ou colegas que tenham pais separados,
certo? Embora a frequência seja grande e venha aumentando, como temos visto nos
dias de hoje, ainda sentimos “um climão” quando os pais se separam. É bem comum
que essa notícia gere esse tipo de pensamento: “Bá, e agora? Como vai ser?”,
envolvendo ansiedade e medo. Mas como fugir disso? Afinal de contas, o natural
é que os pais sigam juntos “até que a morte os separe”. Pois, então.
Meu objetivo é falar de
uma situação específica: quando a separação dos pais vem acompanhada por um
sentimento de alívio para o filho adolescente. E aí não se excluem dúvidas e
inseguranças em torno do que irá acontecer a partir dessa grande mudança.
Muitas coisas podem mudar, como o tipo de convivência com um dos pais. E claro
que exige uma reorganização da família. Mas o ponto que quero abordar é que a
decisão do divórcio pode significar o rompimento de uma série de brigas e
desavenças que vêm ocorrendo num ciclo vicioso. E não me refiro à questão do
tempo, mas sim, da intensidade. Como uma tormenta que não tem previsão que
acabe.
Os pais que decidem
pela separação assumem sua responsabilidade na condição de adultos maduros, que
escolhem um caminho mais satisfatório para suas vidas. Ou seja, mostram para
seus filhos que desejam algo “melhor”, mais saudável. A mudança se torna uma
possibilidade, esta que é sentida pelos filhos como algo verdadeiro. Uma
necessidade inevitável que rompe com o status
quo, mas que define um novo rumo, uma busca.
Fico por aqui e desejo
que vocês sigam refletindo sobre o assunto. Aproveitando a época do ano, nada
como “abrir a cabeça” e pensar através de vários ângulos sobre uma situação
que, a princípio, é assustadora e traumática, não é?
Que vocês tenham um
feliz ano novo, cheio de novas reflexões!
Renata Pechansky
Axelrud – Psicóloga do CEAPIA