quarta-feira, 18 de março de 2015

Sobrepeso e Obesidade

  
Queridos leitores, hoje iremos falar a respeito de obesidade e sobrepeso. Algum dia você foi colocar uma calça e espantou­se ao perceber que ela não fechava mais? Olhou-­se no espelho e se sentiu desconfortável com a imagem que via? Em algum momento ouviu de seus familiares, amigos e conhecidos palavras sobre sua forma física ou sobre sua alimentação que não foram agradáveis aos seus ouvidos? Você se sente confortável com sua imagem corporal?
O sobrepeso e a obesidade trazem consigo muitas consequêcias à saúde física e mental. É comum ser alvo de apelidos, ouvir piadas, sofrer preconceitos pela forma física. Tudo isso acarreta em um sofrimento silencioso. Percebemos que, por vezes, àqueles que sofrem privam­-se de situações e lugares, como por exemplo: banho de piscina com a turma, praia, poltrona da sala de cinema, comprar roupas. Isso tudo prejudica a constituição da identidade de cada um, o “quem sou? como sou? o que gosto e o que não gosto?”. Imaginem o sofrimento de alguém que não consegue ir atrás dessas respostas por não se sentir a vontade com a turma de amigos.
Se você se sente desconfortável com o seu corpo, ou se percebe que tem tomado atitudes como as citadas acima, fique atento! Você pode melhorar e se sentir bem consigo mesmo. O ideal é ter uma alimentação balanceada e saudável, rica em nutrientes, praticar exercícios físicos regularmente e cuidar dos seus sentimentos. Existem locais e profissionais especializados (nutricionistas, médicos, psicólogos) para dar todo suporte necessário aos que sofrem de obesidade e sobrepeso. O tratamento desta, é mais eficaz quando existe a interação destes profissionais. A obesidade é uma doença que vem crescendo muito nos últimos anos, virando preocupação global. Quanto mais cedo for feita a prevenção e o tratamento, melhor será o resultado.


Júlia Subtil Tussi 
Psicóloga, Psicanalista em formação, Sócia fundadora do Espaço Nova Forma





segunda-feira, 2 de março de 2015

Divergente: uma pincelada da adolescência na literatura

Nossa dica de hoje são os livros e filmes da série Divergente, visto que a história de Veronica Roth é  recheada das mais básicas questões dos adolescentes, como a construção da identidade, a importância do grupo, os primeiros relacionamentos amorosos, a dificuldade em lidar com a quebra da idealização dos pais, a escolha profissional, entre outros temas... Pode-se até comparar a trilogia Divergente com os contos de fadas, pois ambos falam dos medos e das alegrias de suas respectivas fases do desenvolvimento.
Beatrice é uma adolescente numa sociedade que após uma grande guerra foi dividida em cinco facções com o intuito de preservar a paz e as qualidades da natureza humana. Cada facção valoriza determinada qualidade: a Franqueza valoriza a sinceridade, a Erudição o conhecimento, a Audácia a coragem, a Amizade a generosidade e a Abnegação (facção da nossa heroína) valoriza o altruísmo. Quando os jovens chegam aos 16 anos eles são considerados adultos e aptos para escolherem a que facção pertencer, e por isso precisam passar por um teste de aptidão que indicará a facção ao qual eles de fato pertencem, podendo ser ou não a sua de origem. Desta forma, durante a Cerimônia de Escolha, cada adolescente de 16 anos decide pelo seu futuro, visto que uma vez escolhido o caminho, não há como voltar a atrás. “Facções acima do sangue”, esse é o lema desta sociedade.
A história começa no dia do teste de aptidão de Beatrice, quando ao contrário do que é esperado na maioria dos testes, seu resultando é inconclusivo, pois ao invés de apresentar aptidão para somente uma facção, Beatrice tem para três, o que a torna divergente. Contudo ser divergente é um perigo, pois isso significa que ela não pensa somente de uma única maneira, seu cérebro tem a capacidade de pensar como um membro da Abnegação, da Audácia e da Erudição. Em dúvida sobre qual facção escolher e sobre o que é de fato ser divergente, Beatrice precisa guardar esse segredo e decidir: ela é altruísta, corajosa ou inteligente?
No primeiro livro de Veronica Roth (Divergente), Beatrice precisa lidar com o segredo de ser diferente e com a sua escolha durante a cerimônia: Audácia. Ela precisa sobreviver a iniciação da sua nova facção, aprendendo a ser como um membro da Audácia, e ainda tem que descobrir como controlar sua mente divergente, porque se for descoberta Tris (nome escolhido pela personagem ao mudar de facção) será morta. Entre aprender a lutar, a lidar com os sentimentos que sente pelo seu instrutor Quatro e a rivalidade de alguns iniciantes, Tris vai descobrir que o mundo em que vive está prestes a ruir e que somente ela pode fazer alguma coisa para impedir isso.
A continuação da história de Tris chega as telonas brasileiras em março com Insurgente. A adaptação cinematográfica conta com a presença de Shailene Woodley, a atriz de “A Culpa é das Estrelas”, como Tris e com a ganhadora do Oscar Kate Winslet como Jeanine Matthews, a líder da Erudição que persegue os Divergentes.


Fernanda Matte - Psicóloga do CEAPIA