domingo, 27 de julho de 2014

Chegaram as Férias!

        Oi pessoal! O assunto que vamos falar hoje em geral agrada a todos, as FÉRIAS! 
      É chegado o momento em que o corpo e a mente pedem pausa para um descanso, não é mesmo? Depois de um semestre cansativo, com trabalhos, provas e muito estudo, desejamos aliviar o estresse que ficou acumulado fazendo as coisas que mais gostamos. Alguns querem dormir sem ter hora para acordar, outros preferem programas diferentes e curtições com os amigos. Retomar aquele hobby predileto também é uma boa pedida, como praticar esportes, ir ao cinema, viajar, enfim não se preocupar com horários e sentir-se mais liberado de tudo.
      É merecedor que vocês possam fazer isso, principalmente pela capacidade que tiveram de postergar o desejo de estar em férias enquanto estavam nas salas de aula, cumprindo as tarefas, acordando cedo, adquirindo conhecimento e desenvolvendo novas aprendizagens.
       Exercitar essa capacidade é algo importante, pois possibilita que vocês aos poucos vão amadurecendo e conseguindo dar conta dos aspectos difíceis que envolvem os compromissos e ao mesmo tempo, ir vendo que a vida é feita de momentos de dedicação e também de “relax”.
       Por outro lado, as férias de inverno podem gerar ansiedades para alguns, pois marcam a metade do ano. Essa sensação pode ser despertada a partir de pensamentos como, por exemplo, “terei que me dedicar mais semestre que vem”, “será que eu vou seguir na mesma escola”, “o vestibular se aproxima”. Se essas ou outras preocupações estão lhe causando angústia, procure conversar com alguém para sentir-se mais aliviado, pode ser com os seus pais, amigos, na escola e até mesmo com um profissional.
      Pensando nisso, aproveitem as férias de forma saudável e recarreguem as energias, para depois sentirem o reencontro com os colegas e os compromissos como algo bom!!


Marília Bordin Schmidt – Psicóloga do CEAPIA

domingo, 20 de julho de 2014

Hoje é Dia do Amigo!

O Dia do Amigo celebra algo muito especial. Talvez algumas pessoas pensem que esta é mais uma comemoração clichê, já que atualmente existe "dia" para tudo, não é? Mas este dia representa um tipo de relação de muito valor.
Amizades se constroem durante todas as fases da vida. Claro, precisamos fazer parte de um contexto para nos identificarmos como indivíduo. Mas é na adolescência que elas vêm de forma intensa e significativa, ficando em primeiro plano. É no grupo de amigos que nos apoiamos, criando espaços onde podemos compartilhar experiências novas, desafios, desejos, sensações e emoções desta fase tão turbulenta. E justamente pelos conflitos inerentes a esta etapa, os jovens procuram se juntar por meio de identificações que surgem pelo modo de se vestir, de se comportar, de criticar, de formar opiniões, de se divertir. Criam-se, assim, grandes amizades que os marcam para o resto da vida. As amizades da adolescência são, portanto, aquelas que definem nosso jeito de ser.
De onde vêm as famosas perturbações da adolescência? Comumente, os jovens tendem a ficar mais distantes dos pais para poderem criar autonomia e confiança. E isto decorre de uma experiência de pertencer a um grupo. Quando isto não acontece, é importante que o jovem possa pedir ajuda, pois provavelmente estará enfrentando esta fase de forma isolada. Pode se sentir solitário, triste, desmotivado, inseguro, buscando alívio em recursos não saudáveis. Aí que vem novamente o sentido da amizade, como um elemento estruturante para a formação da personalidade.
Amigos-adultos-da-adolescência quando se encontram eventualmente pela vida costumam se abraçar e sentir exatamente a mesma amizade criada lá na juventude, como se tivessem parado no tempo, rindo das mesmas piadas, relembrando as situações mais divertidas e marcantes.

Portanto, comemorar o Dia do Amigo é muito mais do que simplesmente dar um beijo e um abraço naquele amigo do colégio, no parceiro da academia ou no colega do inglês. É saudar todos os momentos em que podemos contar com o outro. É se sentir aceito pelo outro. É ter o sentido exato do que é “pelo resto da vida”.


Renata Pechansky Axelrud - Psicóloga do CEAPIA