sexta-feira, 26 de julho de 2013

Gravidez na adolescência – Prevenção

          Olá, pessoal! Nosso assunto de hoje é gravidez na adolescência! Então, para começarmos, temos que falar francamente sobre alguns temas que nem sempre são fáceis de serem abordados. Bem, se nosso foco é “ gravidez/ gestação na adolescência”, isto significa que estamos entrando no terreno da sexualidade. Embora, atualmente,sexo seja um assunto falado e tratado com  maior naturalidade, ainda existem  muitas dúvidas, entre os adolescentes, que geram ansiedade, medos e inseguranças.  Primeiro, é importante dizer que todos estes sentimentos são normais, pois a cada nova etapa da vida, por ser um período ainda desconhecido, surgem angústias típicas destes momentos. E a adolescência, como sabemos, se caracteriza por ser uma etapa de crises. São tantas mudanças ocorrendo ao mesmo tempo que, inevitavelmente, ocorrerão diferentes crises. Primeiro é o corpo que dá sinais, através da puberdade, que o(a)  menino(a) está deixando de ser criança. Há um estranhamento inicial mas, com o tempo,  vamos nos acostumando com as transformações e aceitando o novo corpo que vai surgindo. Paralelamente, a parte psíquica também vai-se modificando e o jovem vai deixando a infância para trás e se dirigindo ao mundo adulto. Nesta trajetória, ele tem que lidar com  muitos desafios como, por exemplo, identificar-se  e independizar-se  dos pais,  assumir responsabilidades  como estudos e/ou trabalho, integrar-se social e afetivamente e, também, exercer sua sexualidade  e  consolidar sua identidade.                                        
         A busca de um companheiro(a), quer dizer namorar  ou  “ficar” com alguém é um dos assuntos de maior interesse entre os adolescentes. Mas aproximar-se do outro, envolver-se afetivamente  com um parceiro não é tão simples assim. E, geralmente, sensações físicas e sentimentos estão misturados ou até mesmo confusos. Provavelmente, por isso, alguns jovens acabam engravidando quando são adolescentes, ou seja, ainda são filhos e não estão preparados emocionalmente para serem pais. Falo nos“jovens”  que engravidam e não somente nas  meninas, pois a gravidez na adolescência é uma situação de vulnerabilidade  para ambos os sexos, ou seja, também o rapaz sofrerá as consequências desta paternidade prematura, embora seja a garota quem passará pela gestação e parto. Com o nascimento do bebê, então, a vida dos jovens pais mudará muito.
           São muitas as considerações que poderíamos  fazer sobre  “gravidez na adolescência”, a qual é uma questão de saúde pública e que, por isso, o governo, as escolas, os profissionais de saúde...têm-se  engajado em campanhas de orientação aos jovens sobre sexualidade (como o uso de “camisinha”-  prevenção de gravidez e DST)  Contudo, na minha opinião, é a família quem fornece a base para que o adolescente viva sua sexualidade de forma saudável e com responsabilidade. Penso que  esta base segura provém do estabelecimento de vínculos de intimidade e confiança entre pais e filhos, os quais são formados desde a mais tenra infância e que se solidificam na adolescência através dos desafios e testes que o jovem cria, colocando seus pais à  prova. Por isso, o diálogo e  o acolhimento da família continuam sendo os meios mais eficazes para  que o adolescente desenvolva-se  em harmonia com seu corpo, estabelecendo uma boa auto-estima e  podendo expressar seu verdadeiro self.
             Assim, pensando na importância da prevenção,sugiro aos adolescentes:  converse com seus familiares e amigos; pergunte, discuta, esclareça sua dúvidas sobre relacionamentos e sexo. Se sentir necessidade, consulte um profissional, alguém que poderá orientá-lo- um  hebiatra (médico de adolescentes) ou um psicoterapeuta  especializado em adolescência.  E procure viver todas as alegrias desta fase tão fascinante que você está agora!


Adriana D. Ribas 
(Professora, Supervisora e Coordenadora do Setor de Intervenções Precoces do CEAPIA)

terça-feira, 16 de julho de 2013

Um mundo de folhas

O trimestre começou... cada professor inicia novos conteúdos. Novas folhas impressas com explicações, resumos e muitos exercícios  vão sendo distribuídas a cada período de aula.
Na corrida entre um período e outro, com tantas coisas melhores para fazer junto aos colegas, acaba que as folhas distribuídas vão ficando embaixo da classe ou soltas dentro do caderno ou dobradas numa repartição da mochila. A ideia é guardá-las depois... porém o depois não chega nunca e as folhas vão se amassando e sendo perdidas.
 Resultado?!  Falta conteúdo para estudar para prova, não acha o trabalho que deveria entregar, não sabe onde está a folha de tema....
Reclamação, queixa e anotações dos professores vão se acumulando... As notas vão perigando...
Então, o que fazer?
Aqui vai uma sugestão:
-Tenha uma pasta simples de elástico, e leve todos os dias para escola. Coloque todas as folhas que receber durante aquele dia de aula ali dentro.
-Tenha em casa uma pasta de elástico para cada disciplina ou uma pasta sanfonada com espaço para todas as disciplinas. Quando chegar em casa todos os dias retire da pasta de elástico que vai para Escola as folhas e distribua nas pastas  ou nas repartições correspondentes .
O ideal é fazer isto todos os dias... mas se não der, pelo menos uma vez por semana, assim, seu material ficará organizado e na hora de estudar ficará mais fácil de encontrar as ”BENDITAS” folhas!

Márcia Fridman

Coordenadora do Setor de Psicopedagogia do CEAPIA

terça-feira, 2 de julho de 2013

Erro, o melhor amigo

Como usar o erro a nosso favor?
Uma das melhores formas de aprender é colocando a” mão na massa”! É fazendo pela gente mesmo! Porém isto significa que poderemos acabar fazendo algo errado nas primeiras vezes.
Isto acontece em todas aprendizagens da vida...quando pegamos a direção de um carro  a primeira vez, quando fritamos um ovo, quando aprendemos a formar as primeiras palavras.
Na escola, no entanto, o erro parece pesar mais...ele muitas vezes, vem acompanhado de um assinalamento negativo, de uma marca vermelha no caderno ou de uma nota dizendo que você não sabe o que já deveria saber! O erro acaba sendo um desmotivador e não um incentivador de que estamos no caminho de um conhecimento e fizemos uma primeira tentativa e que devemos continuar trilhando este caminho a fim de acertá-lo melhor!
Quando recebemos uma prova e nos deparamos  com erros que cometemos, podemos observá-los e categorizá-los. Que tipo de erro eu fiz?
Erro de falta de atenção?
Erro por falta de estudo?
Erro por falta de aprofundamento da matéria estudada?
Erro por total falta de conhecimento do assunto?
Erro por falta de compreensão do que estava sendo pedido na questão?
Erro por falta de compreensão do vocabulário empregado?
A partir desta classificação pode-se tomar uma atitude frente a este erro. Se faltou estudo, posso estudar mais. Se faltou compreender o conteúdo, posso pedir novas explicações para o professor.  Se faltou atenção posso ver como fazer para me focar melhor, se faltou compreensão do texto como praticar leituras de textos similares....
Os erros não são todos iguais e não podem ser enfrentados da mesma maneira. Eles também não podem ser sinônimo de caminho perdido ou de fracasso! Se compreendermos o que estamos errando, passaremos a acertar!
O erro bem trabalhado e compreendido é o melhor amigo para virar o próximo acerto!
Refazer questões erradas é a melhor dica para não errá-las na próxima prova!
A velha frase É COM OS ERROS QUE SE APRENDE é completamente verdadeira, na minha opinião. E na sua?

Márcia Fridman
Coordenadora do Setor de Psicopedagogia do CEAPIA