segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Adoção

Olá Pessoal
O nosso assunto de hoje é a adoção, um tema que é falado atualmente, mas que, para muitos, ainda é um tabu. Você deve ter assistido ou escutado falar, não faz muito tempo, na novela Salve Jorge, sobre uma adolescente Aisha que foi adotada ainda bebê no Brasil por um casal turco. Aisha buscava conhecer a sua história, informações  sobre a sua família de origem,  que estava no Brasil,  mas  que ela ainda não tinha contato. A história de Aisha não é diferente da história de muitos adolescentes adotados.
 Você sabe que uma pessoa adotada tem o direito assegurado através do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - de ter informações sobre as suas origens. A solicitação deve ser encaminhada, formalmente ao Juizado da Infância e Juventude, onde foi realizada a adoção. Quando o adotado for adolescente, este deve ser acompanhado pelos pais adotivos.
Sabemos que a adoção, muitas vezes, é um assunto delicado e que pode despertar sentimentos de medo e insegurança, pois estamos lidando com algo novo e desconhecido. Este sentimento, que você sente, também, pode ser o mesmo dos seus pais adotivos, pois eles, assim como você, estão vivenciando uma situação nova.  Conversar sobre este assunto, com seus pais adotivos, pode não ser fácil, porém pode ajudar a entender o que cada um pensa e sente a respeito.
Querer saber de onde viemos, conhecer as nossas origens, faz parte da nossa curiosidade. Algumas pessoas tem este desejo mais cedo, outras mais tarde. Quando entramos na adolescência, é muito comum querermos conhecer a nossa identidade. Se você acha que está muito difícil conseguir resolver esta situação, saiba que existem profissionais que estão familiarizados com este assunto e que poderão auxiliá-lo e, se necessário, aos seus pais a administrarem esta situação.

Andrea Kotzian Pereira
Mauro Marta Ferreira
Psicólogos do Setor de Adoção do CEAPIA

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dica de filme: As vantagens de ser invisível


Pessoal, "As vantagens de ser invisível" é um filme baseado em seu livro homônimo, lindo de ser visto tanto por adolescentes quanto por adultos. É uma ótima dica para um programa com amigos ou mesmo com a família.
O filme trata especialmente da relação de três colegas que têm dezesseis anos. Um deles passou há pouco tempo pela perda do seu melhor amigo, o que lhe acarretou uma série de dificuldades emocionais. O grupo ao qual eles pertencem não são exatamente aquele conhecido grupo popular de filme americano. São jovens que passam por situações delicadas, como exclusão, a aceitação da homossexualidade, internações psiquiátricas, entre outros temas.
Mas o mais interessante é que o filme faz com que o espectador sinta novamente a intensidade, tanto da dor quanto da euforia, que sentimos quando somos adolescentes.
Apesar de não ter lido, as informações que tenho é de que o livro também vale muito a pena!
Não percam!

Aline Restano
(Psicóloga, Preceptora do CEAPIA)