Olá pessoal!
O assunto que vamos abordar hoje são as redes sociais. Vivemos numa época em
que o acesso a web tem sido cada vez mais habitual e as redes sociais vêm
tomando um papel significativo na vida das pessoas. Por exemplo, se você
digitar a palavra selfie no Google, surgirão a sua frente as mais diversas
imagens: desde a pintura da Monalisa, do pintor Michelangelo, modificada,
fazendo selfie; moça posando em espelhos sozinhas; ou mesmo a foto que ficou
famosa na mídia, dos atores do Oscar fazendo selfie juntos. Em termos de
artigos, a abordagem é bastante variada. Encontram-se desde artigos críticos -
“Selfie” é uma nova maneira de expressão. E autopromoção. - ou mesmo dicas para
sair bem na foto - Os melhores apps, dicas e truques para você conseguir a
selfie perfeita. O fato é que, ao tratarmos sobre este tema atual,
inevitavelmente, nos deparamos com divergentes opiniões, não é mesmo?
Por que será que as redes sociais,
as postagens e as selfies geram opiniões tão variadas? Talvez uma das
possibilidades de resposta seja pensarmos que a forma de nos relacionarmos na
web se assemelhe a como vivemos nossa “vida real” - se é que ainda dá para
fazer esta diferenciação. Se eu venho sendo uma pessoa tranquila nas minhas
relações de amizade, talvez não fique tão preocupada com as repercussões de uma
postagem no face. Se for introspectiva e ficar muito apreensiva com os colegas
na escola, possivelmente tenha grande receio em postar algo.
Nesta altura, você pode estar
pensando que este papo de relacionamento no ambiente virtual ter possível
reciprocidade com o como se sente no dia-a-dia, não tem nada a ver. E realmente
pode até não ter! Todavia gostaria de deixar registrada a importância de
estarmos atentos a nossas formas de sentir e se relacionar. Se em algum momento
você notar que as curtidas vêm ocupando sua cabeça a ponto de ficar verificando
o Instagram o tempo todo, sentindo-se ansioso, talvez seja de pensar se não
precisa pedir ajuda para entender o que está se passando.
Por outro lado, as redes sociais
podem ser utilizadas de forma positiva, gerando contatos, troca de
experiências, conversas ou, até mesmo, oportunizar alcanço a notícias em tempo
real. Como qualquer ferramenta, pode ser usada para o bem ou para o mal. Cabe a
você observar seu uso e eleger a melhor forma de se conectar.
Concluindo, nota-se que talvez uma
curtida não valha mil palavras, mas atualmente tem um valor inegável. O ser
humano necessita de uma conjuntura de fatores para o bem-estar e isto significa
diálogo, imagem, gestos,... Entretanto, surge uma nova questão: quanto vale uma
conversa olho no olho hoje em dia?
Débora Laks – Psicóloga do CEAPIA